Artistas Portugueses Contemporâneos no Oriente |
Textos do Catálogo |
Catálogo da Exposição
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(…) Lisboa tem hoje oportunidade de voltar ao Oriente com uma mostra de artistas contemporâneos proposta pela Galeria Mun. Gymnásio . Trata-se de uma paleta diversificada de pintores entre consagrados e em inicio de carreira, que esta galeria tem promovido. (…) Outro dos grandes objectivos desta galeria estendeu-se à sempre fascinante Coreia. Cabem aqui ao agradecimentos â Galeria Sejong Cultural Center (…) Coreia do Sul.
João Soares, Presidente Câm. Mun. Lisboa A Galeria Gymnásio foi inaugurada em 1993, por iniciativa do Pelouro da Cultura da CML (…) A Gymnásio recebe e propõe projectos de exposições junto das várias embaixadas sediadas na capital (…). A troca de experiências no campo das Artes Plásticas, fomentando o diálogo entre culturas distintas, é o motor desta dinâmica. (…), surge o projecto duma exposição de artistas portugueses no Japão (…). Seguiram-se os convites da Coreia do Sul e Macau. Assim, optou-se por realizar o convite a um leque de artistas mais jovens cujo trabalho é reconhecido e acompanhado continuamente. Paralelamente, alargou-se a artistas com experiência comprovada. (…) O conjunto de trabalhos reunidos na Exposição procura salientar diferentes tratamentos, e influências, que retratam as diversas pesquisas e linguagens empreendidas na actual Pintura Contemporânea Portuguesa. A Coordenação da Galeria Gymnásio Duas Gerações de Artistas Portugueses Uma pequena Galeria Municipal “vocacinada para expor obras de jovens artistas” (…) e também “ a artistas consagrados”, mostra agora, em longe terras as suas escolhas. Esta saída para fora dos limites e do seu circuito habitual dá um sentido outro, e outra responsabilidade a esta escolha. A obra dos treze artistas que se deslocam a Sakai, Tóqui, Seul e Macau passam a representar não a , mas uma actualidade portuguesa e, mais especificamente, lisboeta. Cumprindo a sua vocação e os seus propósitos iniciais, a Galeria Gymnásio apresenta artistas de duas gerações bem determinadas e não concomitantes. (…) Os anos 80 foram um tempo de contínuo aparecimento de artistas novos e de um renovado entusiasmo por um fazer sem barreiras, um gosto reassumido pelo pintar e pela pintura que não se coibe perante a citação e repetição, numa prática muitas vezes aglutinadora e devorante. Os vários artistas dão-nos várias informações sobre o grande pluralismo da sua geração: Beatriz de Sousa, Teresa Ribeiro, Manuela Alegre assumem um desenvolto academismo abstracta, uma lingua franca nacional e internacional, numa pintura que hoje, se entende como um ponto de partida. (…) |
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