1997 - No Princípio era o Silêncio |
Textos do CatálogoNO PRINCÍPIO ERA O SILÊNCIO
Teresa ribeiro apanhou as imagens que passavam, debaixo da janela do seu atelier e fez um molho de sonhos atados por um fio de cores avermelhadas. Depois, colocou-o no infinito da pradaria da tela, que é a incomensurável realidade da própria irrealidade da arte e do artista. E ali escondeu tiranos e santos, hereges e vagabundos, que tentam nascer, rasgando o espaço no infinito da cor. São imagens paridas de almas que não existem, sonhos e ilusões, de um mundo que Teresa Ribeiro compõe e traça no espelho imaginário, onde a eternidade do artista criador projecta no sonho, a sua verdadeira Arte. Deste modo, “No Princípio Era o Silêncio” de Teresa Ribeiro é o desdobramento do infinito criativo da própria pintora, que as telas magistralmente exemplificam, para quem queira sonhar. Miguel Barbosa Poeta e pintor Lisboa Setembro - 97 |
Catálogo da Exposição
|